quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Conversa a duas: Além das estrelas, capítulo XI


Capítulo XI
            A cada vez que nos encontrávamos, era mais um capítulo de nossa história que se realizava que se cumpria. A felicidade diária era intensa, era florada de amor, de rotina e de um pouco do que todos os casais estavam acostumados a viver, só que nós sempre fomos diferentes dos demais e sempre iremos ser, pois além de tudo isso em comum que todos tinham, nós tínhamos muito mais em especial, muito mais amor, muito mais essência do que realmente é amar.
            A cada encontro, era a mesma emoção, a mesma ansiedade, o mesmo nervosismo de sempre, mas como se todas as vezes fossem a primeira vez e isso fazia sempre cada reencontro se tornar sempre melhor. Amar a distância realmente é difícil, dói, mas é quando aprendemos muitas coisas importantes.Fico feliz por quem pode ter a pessoa que tanta ama ao lado e vê-la todos os dias, pois mesmo eu tendo que aceitar a idéia de que a distância ainda estaria habitando entre nós por um tempo.
            Quando queremos muito estar perto de alguém e temos que lidar com os quilômetros, acabamos aprendendo a ter mais confiança, ter mais amor, mais saudade, mais vontade de estar junto, acabamos sendo mais fortes para superar cada centímetro se quer para poder se ter o que mais quer. O ciúme e o medo de perder são enormes, mas não são tão grandes quanto as nossas vontades, quanto nossas verdades, quanto nossos sentimentos.

            Só espero que todos amem independentemente se for longe ou perto, mas ame. Pois nada melhor do que o amor para alegrar uma vida, para colorir um livro monótono e monocromático que é a tristeza banhando cada dia de nossas vidas.Por isso, desejo que todos tenham a quem amar, a quem puder fazer feliz e desejo isso principalmente para as pessoas pelo qual eu antipatizo e que antipatizam, afinal, gente feliz, alegre, amada, protegida não enche o saco e assim a vida segue sem rancor, sem raiva, sem ódio..Sem gente que não sabe o que é viver uma vida sem motivos para querer viver.

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