segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Conversa a duas: A simplicidade não é apenas aparente
A vida exige de nós, muito mais o que ela poderia exigir de qualquer outra pessoa.Ela conhece suas limitações, seus medos e suas capacidades, uma vez que traça seu destino e seus diversos caminhos.Nessa trajetória perpendicular, observamos as mudanças de camarote, enquanto nós não sejamos protagonistas desses acontecimentos.
Ninguém está programado para saber o que acontecerá, nós só somos donos de nossas vontades e desejos, e, independente dos rumos que a vida toma, buscamos apenas uma coisa: felicidade.
Se perguntarem como definem a felicidade, direi que está nos mais simples e singelos gestos, nas formas mais concretas e ao mesmo tempo, abstratas, de rir sem ser em demasia, em ver as cores do arco-íris, do prazer em sentir uma brisa leve.
A felicidade se esconde nos cantos mais remotos; mas não em plutão ou nas profundezas do universo, se encontra dentro de nós, com suas raízes, sementes e frutos.Trata-se de distinguir, de diferenciar tudo o que é ao seu ver sensível e o que pode fazer parte do mundo das ideias.
Aprendi, que a felicidade se apresenta á aquele que se prontifica a ser feliz.Aquele que encontra primeiro em si mesmo o amor, para se tornar capaz de amar alguém.Quando torna-se capaz de enxergar em si mesmo o caminho para ser feliz, constrói uma ponte indestrutível junto aos objetivos do outro, a quem possui grande apreço.
Amar é enxergar com dois olhos, toda a amplitude existente ao seu redor, é enxergar por dois.Amar é caminhar de mãos dadas, sem medo dos tropeços do caminho, sem medo de houver uma ruptura entre tais membros.Amar é se entregar, é atribuir desejo, vontade, fogo, persistência em tudo aquilo que tem se comprometido.É se jogar de cabeça, mesmo sabendo dos perigos, mesmo assim, se jogar a ponto de nada fazer sentido, quando na verdade não quer que haja um sentido.Amar é viver, é sofrer, é lutar, vencer, ser teletransportado para uma dimensão incapaz de sentir tudo isso, sem um pingo de posso, ganância e fraqueza.Nele, se encontra todo o poema da fiel amante, toda o lirismo existente na cabeça dos apaixonados.
Enxergamos toda a beleza e a simplicidade.A futilidade torna-se desnecessária, os medos já incoerentes, os mundos paralelos se aproximam e as oposições procuram em si, definições singelas para as reaproximarem.O que vemos agora é tão pouco, tão raso, do que tudo aquilo que nos espera, que dentro de nós, faz um tour para ligar cada ponto e se redescobrir.
Ame.Pois nada no mundo melhor do que poder sentir um sentimento tão belo ser correspondido.Seja feliz.Encontre, veja e sinta essa felicidade.O simples comove, busca, prende, cativa.Observe como a simplicidade não é apenas aparente.
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