Primeiramente, decidi trazer se não me engano, a primeira resenha literária no blog.Eu gosto, amo ler, e o que não levava eu trazer antes, talvez tenha uma singela desculpa: Nem todos gostam dos gêneros literários que aprecio.Mas hoje, para quebrar esse tabu, decidi trazer um pouco sobre a história e a minha opinião sobre o livro "O vendedor de sonhos, o chamado", de Augusto Cury, um escritor, psiquiatra e psicoterapeuta, que através desta obra, faz um afronte á mente e aos costumes que fazemos parte.
A história se inicia, com um homem bem sucedido, professor rígido e respeitado de universidade, doutor em sociologia, que está prestes a se suicidar, pretendendo se jogar de cima do edifício San Pablo. Policiais e psiquiatras tentando auxiliar o cidadão, até que a aparição de um personagem desconhecido, que lhe promete muitas aventuras pela frente, desgarrado de tudo o que é ligado ao pretensioso sistema, lhe convida para vender sonhos.O que parece ser simples, torna-se uma aventura inigualável, onde pelas ruas da grande metrópole, convidam diversas personalidades para também crescerem e venderem sonhos para os demais.Bartolomeu, um alcoólatra sem papas na língua, Barnabé, seu grande companheiro, Edson um milagroso, que não era tão milagroso assim, Dona Jurema, uma professora muito rica, mas desligada dos bens materiais, Mônica, uma modelo que estava cansada do sistema prisional que eram as passarelas e Dimas, um cleptomaníaco.Tantas personalidades diferentes, uma família incomum, conseguiu atrair a atenção de médicos, doutores, modelos e empresários, cativando a todos, juntamente com o mestre vendedor de sonhos misterioso.No decorrer do enredo, a sociedade vai tomando bons rumos, os sonhos ofertados enchem os corações de todos, mas por ser um crítico do sistema capitalista, atrai olhares grosseiros de uma grande corporação, que depois de uma armadilha, consegue tentar desmoralizá-lo na frente de 50 mim expectadores.O que ninguém fazia ideia, é que o grande depósito de conhecimento, sabia de tudo isso, pois já fez parte desse mundo capitalista e cruel.Para compreender melhor, dê uma lida, aprender nunca é demais.
Minha análise:
"Definitivamente, este livro é um poço de ideias criativas, sensatas e ao mesmo tempo inovadoras.Ao mesmo tempo que consegue fazer uma crítica social, uma crítica do sistema que nos engloba, perfeitamente consegue invadir o recôndito do ser humano, transmitindo tudo aquilo que sabemos teoricamente, mas somos incapazes de colocar em prática.Instiga, questiona e de certa forma, faz mudarmos de ideia em muitos posicionamentos.Questiona sobre o irrefutável sistema falido, que abomina, destrói e castiga.Relata sobre a padronização da beleza, pelo qual deveria ser inexistente; ressalta sobre a importância de nos vermos como seres humanos imperfeitos, como seres humanos sem fronteira."
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