Olá! Fazia uns dias que eu não trazia nada para vocês, peço desculpas, mas minhas férias não foram bem férias. Desta forma, para problematizar bem o ano, vou discutir um assunto que surgiu do nada em minha cabeça, em meio as reflexões dos devidos acontecimentos.

Imagem retirada do site www.grandesonhadora.com
Em uma noite de reflexos, para para buscar a compreensão da ideia pura de ser livre e ser auto suficiente.É um ditame liberal e muitas vezes utópico quanto nos enxergamos verdadeiramente no espelho. Pode ser até mesmo um conceito meio filosófico, podendo ser estudado até mesmo por antropólogos, porém meu cunho é mais psicológico, emocional e social, a partir de uma perspectiva otimista e nem um pouco prepotente.
A auto suficiência se exprime a partir da nossa liberdade. Nós criamos nossos conceitos e nos apoderamos de tantos outros soltos pela via láctea. Não é um assunto para ser debatido de forma transcendental, mas sim a priori, das nossas próprias experiências e perspectivas. Isso não é nenhuma teoria conspiratória e nem mesmo nenhuma tentativa falha de expor filosofia. Isso é puro vivência.
Quando traçamos nossa ideia de liberdade, delimitamos nossa ideia e nosso campo de pertencimento à algo ou alguém. Ser livre é pertencer a si mesmo, às suas próprias ideias políticas, religiosas e psico-sociais, pois são todos esses adornos que nos constroem. Ser livre, é atuar e viver, não de uma forma arbitrariamente negativa, pois quando agimos contra os outros, estamos ultrapassando nossa construção diária, que é a liberdade imposta por mim mesma e não por qualquer outra pessoa, instituição ou ideologia. Ser livre, é ser você em corpo, alma e essência. É viver de seus próprios sonhos, pensamentos e emoções, resgatando diariamente o que dia após dia, conseguimos perder: A liberdade de sermos nós mesmos e a nossa auto suficiência.
Não me refiro apenas a ideia de dependência econômica, pois esta é uma período transitivo da vida. Refiro-me a dependência emocional e ideológica, que deteriora o nosso consciente e subconsciente. Nos justificarmos através dos padrões sociais é a maior falta de pertencimento. Seu surgimento é anterior e superior aos padrões sociais, que são suscetíveis a mudanças drásticas de formas de aceitação e destruição de identidades.
Ser auto suficiente, é você ser livre, e ser livre é você ser auto suficiente. Ser você mesmo sem depender de ninguém, sem enraizar-se nos sonhos e conquistas alheias é a maior prova de que você precisa depender apenas de você mesmo.
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